
Vulto
Por olhos tinha incerteza
Não tinham mais cor do que os de um morto.
Era uma visão da finitude e do esquecimento
e não era a imagem nem de um nem de outro.
Era só um vulto.
Intangíveis como ele era o nome.
Inaudíveis como a voz era tudo mais.
E o que puder ser dito será perdido,
Mas na imprecisão, ele era
A silhueta do crepúsculo.
Por olhos tinha incerteza
Não tinham mais cor do que os de um morto.
Era uma visão da finitude e do esquecimento
e não era a imagem nem de um nem de outro.
Era só um vulto.
Intangíveis como ele era o nome.
Inaudíveis como a voz era tudo mais.
E o que puder ser dito será perdido,
Mas na imprecisão, ele era
A silhueta do crepúsculo.
Era o Lusco-Fusco.
6 comentários:
Pedro! Um blog! Que legal!
Hauhauhaua..
Até parece que eu não te enchi o saco para vc ter um espaço para sua poesias, né?
Vai ser sucesso!
Beijo!
Lembro de le-las nas folhas no final de seus cadernos.
Agora na noosfera!
abraços!
Ah, belas palavras,
belo texto, belo blog.
a propósito, bem vindo de volta ao mundo da blogosfera. :D
beeijos
Bem vc escreve sobre vultos eu sobre corpor... quase a mesma coisa .
Bem vindo
http://bluemonkeyboy.blogspot.com/2008/09/aqui-jaz-o-corpo-que-matou-o-filho.html
Ótimo blog, bom conteudo mesmo, gostei! Arte e Poesia.
manda bem, hein?
congrats!
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