Uma imagem vale mais que mil pedradas

"Dr. House recomenda! VICODIN: Alívio rápido para a dor constante"

"Obrigado Wikipédia!"

Vampiro / Bichona
Conheça a diferença
Pode te fazer economizar $11

Para nerds machos e da velha guarda: "Foda-se, Anime!"

"Tchau querida. Vou navegar"

"Oh merda, você denovo não"

To Live... Tributo a Cliff Burton

27/09/1986
23 anos atrás.
Em um acidente de ônibus morre o maior e mais selvagem baixista que o rock'n roll e o heavy metal já haviam visto e ouvido.

Cliff Burton foi, em apenas 6 anos de carreira, a maior influência para baixistas do gênero, e continua espalhando sua força por aí.
É celebrado por seu jeito único, sua inventividade, suas raizes do blues, punk rock, progressivo e jazz, que trouxeram uma nova roupagem pro Heavy Metal e pro recém nascido Thrash Metal.

Vamos nos lembrar de Burton, o cara que se recusava a seguir a moda, e que estava vários kilômetros à frente do seu tempo. Vamos nos lembrar, baixistas como eu, ou não, de um cara que fez história pela criatividade e honestidade no que fazia.

To Live is to Die

When a man lies, he murders some part of the world.
These are the pale deaths which men miscall their lives.
All this i cannot bear to witness anylonger
Cannot the Kingdom of salvation take me home?

Escrito na Pedra

Motivado pela falta de espaço na minha estante de livros, causada por recentes aquisições, a segunda edição do Escrito na Pedra, traz sugestões que podem agradar todo tipo de leitor.

Seguindo o mesmo estilo elegante, empolgante e divertido de outras obras, Cornwell conta em STONEHENGE, a história de três irmãos em disputa por poder, visitando o passado dos druidas, líderes religiosos das tribos selvagens dos Celtas, das guerras sanguinárias, tudo isso envolto uma névoa de mistério. Stonehenge é mais uma obra digna de ser respeitada, lida, relida e elogiada.

Bom pra cacete! O Times Literary Supplement e o New York Times elogiaram bastante. Mas o importante mesmo é que EU to falando que é bom! Depois de fazer os elogios como um bom crítico literário faria, resta dizer isso: Não é livro pra quem gosta dos coelhinhos felpudos e oncinhas pintadas de Brumas de Avalon e porcarias Sui Generis.

A sugestão número dois é O NOME DO VENTO, de Patrick Rothfuss.

O barbudo, também muito elogiado pela crítica, tem um estilo bem próprio de escrita, que cativa qualquer um. É pelos personagens muito bem trabalhados, com identidade própria mesmo, que a narrativa ganha riqueza.
E quando falo de Personagens incluo as cidades, grupos de artistas, bares... Não há desperdício nessa história de fantasia e mistério. Não há elogios constantes a mitologia nórdica, como acontece em Tolkien, por que Rothfuss realmente criou um cenário novo.

Muito bom pra quem gosta do gênero. Recomendo, e agradeço a Drily (sim, esse é o nome dele mesmo) que me indicou o livro, a despeito do gosto altamente questionável dele (ele gosta de música eletrônica e homem aranha 3).

A história é centrada em Kvothe, um homem com um passado cheio de sangue, morte, desenvolvimento e superação. Insensatez é o nome de sua espada, e as histórias dele o tornaram uma lenda local, vagando da figura de herói para vilão.

Back in Black

Como uma Fênix que renasce das cinzas, ou em uma analogia bem menos gay...

We're Back in Black!

Não teve motivo real para a longa pausa do A Mão que Joga a Pedra, além de pura e simples preguiça deste redator. Verdade seja dita, eu adoro bloggar, mas adoro mais ainda as tardes de tédio, os momentos de pasmaceira e a coçassão de saco generalizada.

Mas os retornos às vezes são bons, às vezes são ruins. Só o tempo dirá.
Falando em retornos, deixo com vocês a dica sonora de ROCK (Por que Rock significa pedra ou rocha, menininho juvenil):

Retornados dum limbo de má produção e idéias erradas, Metallica - Death Magnetic.

Retornando de uma série de discos sem graça, os autores do clássico Back in Black: AC/DC - Black Ice.

Ouçam, comentem, e retornem ao blog que melhor atira pedras para tudo que é lado

Escrito na Pedra

A nova sessão deste Blog, juntamente com Throw Stone Television, tem o intuito de divulgar coisas legais para vocês.
A única diferença é que esta sessão é dedicada aos livros, enquanto que a outra para filmes e TV.
Declaro então inaugurada a... tchararãããm...

Editora Escrito na Pedra!
A dica de hoje vai pra uma obra dividida em 6 partes, das quais apenas 4 foram escritas.
Tô falando do Crônicas Saxônicas, do Bernard Cornwell.

O livro conta a história de Uthred, filho de Uthred, um Inglês educado como guerreiro por Dinamarqueses pagãos. É uma história de guerras, sangue, conquista e bravura, sem espaço pra coelhinho felpuldo e oncinha pintada, rapá!
É a brutalidade Viking dos mares do norte!

Entre batalhas e entranhas jogadas ao chão, Cornwell conta sobre uma rixa de sangue entre os homens do norte, sobre suas crenças, práticas e conquistas.
Longe de ficar numa chatice sem tamanho só sobre as navegações ou só sobre o paganismo nórdico, o autor consegue colocar um pouco de realismo numa história tão longe da nossa vida.
Excelente livro, cheio de conteúdo, além de ser muito divertido.
Recomendo.

Se eu precisasse falar mais sobre o livro eu ia estar me distanciando de agir como um Troll nas florestas Norueguesas, e sendo um crítico literário chato! Leiam e tirem suas próprias conclusões, bastardos de Loki!

(VIKINGS - Pilhe todo seu ouro em frente à sua porta, incendeie sua casa, morra agora, e livre-se do desgosto)

Ergam seus copos de cerveja, filhos de mil pais, por que estamos sentados sobre os Ossos de Ymir e Wotan sorri para nós!!!

(CRISTIANISMO - Meu deus tem um martelo, o seu deus foi pregado na cruz. Alguma pergunta?)

Vamos fofocar

Como eu nunca quis exatamente algo definido presse blog, as coisas foram ganhando vida ao ponto de se referirem ao A Mão que Joga a Pedra (...é a mesma que apedreja) como algo beeem diferente do que eu imaginei que ele poderia virar (uma coisa abandonada).

Em resumo, hoje resolvi mudar o estilo, e falar do meu dia.
Peguem as agulhas, ativem o fofocômetro e vamos tricotar!

Direto às três novidades: Tenho agora um contrato com uma escola de Feiticeiro, uma viagem para Black Gold e uma reunião de blogueiros!

Como Jack (O Estripador), vamos por partes.

Não, não... Eu não to falando desse tipo de feiticeiro da foto não. Finalmente resolveram perceber que eu tenho alguma serventia além de falar mal das coisas e dos outros. Sim, estou tarifado, tachado e dentro das estastísticas de trabalhador! Virei professor de inglês da Wizard, e não podia tá mais feliz por isso!
Imagine só, Pedro, professor! Muito legal.

Bem, partindo pro assunto dois, Ouro Preto, eu também não podia estar mais animado. Eu já fui na cidade outras duas vezes com Joo, autora do Overdose Pop! mas dessa vez é uma ocasião especial. Vou viajar pela primeira vez com dois dos meus melhores amigos, que conheço a onze anos! E vamos para o aniversário doutro amigo, o Chokos.
Dimmy-Papai-Urso e André Qualquer-Macho, Chocroc... Vai ser demais!!!

E pra finalizar...

Hoje aconteceu a primeira reunião informal de blogueiros do sertão!
Estavam lá reunidos, meio que por acaso, David Panda, Alê Adam Kronus, Jonas John Black, Biel Mijão, Rodrigo Devoto, Lívio, Jullie e eu (os três últimos acham essa história de apelido coisa de boiola, mas perceba o colorido...) Claro, junto com todos estava a não-blogueira, Mariana, vulga Vê.
Infelizmente ainda não tenho as fotos da reunião aqui comigo, mas assim que tiver posto aqui!

A reunião foi divertida, informal e me ajudou a saber várias coisas, entre elas que esse blog aqui é essencialmente Nerd! Nerd, EU?

O dia tá chegando no fim daqui 23 minutos, e eu estou muito feliz e satisfeito.

Black Gold, Here i come!
Wizard, prepare yourself!
Bloggers, unite!

P.S.: Joguei quatro pedras, duas predas, um Pedro e um peito do pé Preto do Fedro.

Imagens, posteres e outros alvos para pedras

Bardo
Inspira coragem.

Destreza
Às vezes não importa o quão grande e forte você é.

"Um só com o papel você se tornar deve, jovem Padawan"

"I AM PAPER MAN" (Iron Man - Black Sabbath)

Moeda de 1 Raul. "Troca Raul aê!!!"

Na nota do Dólar tem escrito "In God we trust" (Em Deus confiamos)...
Essa frase nunca fez TANTO sentido!

Mandando Bala

Ingredientes:

Cenouras.
Leite materno.
A mulher mais gostosa do universo.
Um herói fleumático.
Um vilão histérico.
Um bebê fã de Death Metal.

Modo de Preparo:

Primeiro esqueça o modelo contemporâneo de filmes cult, cabeçudos. Trata-se de um filme de tiroteio atrás de tiroteio, recheado de seios, violência gratuita e frases de efeito, com trilha sonora boa.
Não curtiu? Cai fora!
Mandando Bala, do diretor e roteirista Michael Davis, é assim, sem frescuras.

A despretensão do filme é o que faz ele ser tão legal. Davis conseguiu reunir tudo o que um filme de ação precisa: um protagonista carrancudo e cheio de peculiaridades, um vilão odioso, uma gostosa e, é claro, rock'n roll!

A história gira em torno de uma perseguição à uma mulher grávida por um vilão do qual mais sabemos do que do próprio protagonista. Paul Giamatti, no papel de Hertz, entrou bem no personagem que é ao mesmo tempo carismático e patético.

O mistério sobre o Sr. Smith, o protagonista, é proposital, e cria uma dúvida em torno do personagem que deixa ele mais interessante ainda! Sabemos que ele é um moralista extremo! Daqueles que ensina bons modos na base do tapa, tiros e insultos e do que for necessário.
Ele é daqueles que odeia muita coisa. Odeia pessoas que estacionam em lugares para deficientes, ou então que comem com a boca aberta e fazendo barulho... enfim, ele odeita todos aqueles tipos de babacas que todos nós adoraríamos dar um corretivo.

Clive Owen mergulhou no papel e encarnou bem o Herói careta fodão, e eu gostaria de ver ele cumprindo esse tipo de papel mais vezes, pois no que se trata de ser mal humorado, cheio de ódio e demonstrar isso por dois canos fumegantes, Clive é o cara! Nota dez!

Bellucci... Bem, não preciso dizer nada dela! Ela é, foi e continuará sendo um dos primeiros motivos pra se acreditar em Deus, em Afrodite, sei lá! A gostosa continua uma maravilha, e entra no papel mais divertido que já vi ela pegar - o de uma prostituta "mãezona". Ah é, ela atua bem também...

Não tem como não gostar desse filme! Um bebê fã de Death Metal, Monica Bellucci e tiroteio do início ao fim. Perfeito!

Trailer:

"Sabe o que eu odeio?"

Mistérios da Meia Noite

Como diria Zé Ramalho, há coisas que "voam longe, que você nunca, não sabe nunca".

Uma delas é - QUE DIABOS É ISSO???

Será só um cachorro com peruca? Um Cachorroráculo? O Cão-ringa? Um sábio?
Um dos grandes mistérios da Humanidade!

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Outra coisa que queria entender é quem separou estes irmãos:

Gene Hackman & Felipão

Lenine & Sirius Black

Livros, dados, quadrinhos, luz, câmera, ação!

Tenho tido cada vez mais a impressão que com os filmes de fantasia (Senhor dos Anéis, Éragon, etc.), a enxurrada de adaptações dos quadrinhos pro cinema (Batman, Iron Man, Watchmen, Wolverine...) e coisas do gênero, que toda essa cultura NERD têm perdido um pouco da graça de antes. A da contracultura, da novidade, justamente por estar alcançando o Mainstream.
Mas isso deve ser preconceito bobo meu...

Na verdade não dá pra reclamar não! É o respeito que nós, fãs de quadrinhos, RPG, Heavy Metal e ficção sempre quisemos.

Mas toda vez que questionamos a validade de uma coisa por ser mainstream (ou não), nos forçamos a pensar sobre elas, e entender melhor tudo.

Ao invés de ficar falando mais disso, vou deixar alguns links especializados sobre os assuntos:

Blog dos Quadrinhos
Jovem Nerd
HQ Maniacs
Universo HQ
Cinema com Rapadura
Sedentário & Hiperativo
Psicodelia - Cinema e Música
Cumecamão
Whiplash!

Vamos supor...

... Que você ingressa numa viagem no tempo. Ao passado, mais precisamente.

Lá está você, sentado em na confortável cadeira acolchoada, ouvindo os primeiros movimentos do grande disco dourado atrás de você, enquanto os metais de sua Máquina do Tempo começam a emitir um brilho.

Talvez você prefira uma versão mais moderna, 2.0, de viagem no tempo; então imagine-se sentado na poltrona do Delorean, ajustando a data, e acelerando até 88 milhas para que o Capacitor de Fluxo comece a trabalhar. É aí então que surge a pergunta de dois milhões de dólares na sua cabeça: O que fazer com o conhecimento que você tem de ciência e tecnologia agora que está indo ao passado?

Recolher fama e poder? Ficar absurdamente rico? Ser reconhecido como um feiticeiro, bruxo ou santo?
Ou preparar a humanidade para todas as mazelas do mundo?

Bom, para aqueles de bom coração que escolheram a última opção, segue um panfleto contendo o básico para o sucesso de sua empreitada, com dicas sobre lâmpadas, química, higiene, eletromagnetismo e navegação.

(Clique aqui para ampliar)

Não há dúvidas pra mim sobre qual é a melhor escolha a se seguir, mas uma coisa é certa -

Se eu incitasse medo e desespero ao falar sobre o LHC, nada haveria de errado, por que convenhamos... Naquele período sim, é permitido ter medo do fim do mundo por um experimento destes.
Hoje em dia não!!!

p.s.: Não entendeu bulhufas do que está escrito no panfleto? CLIQUE AQUI

Postagem sem sentido e aleatória #1

Achei esse vídeo sensacional, e resolvi compartilhar com vocês.

E aí, lembrou do Stallone?

Em falar nele, uma breve sobre brutalidade desnecessária:

Sabia que nas terras altas da Escócia (Highlands - E não estou falando do filme com Sean Connery e Christopher Lambert!) há esportes digno de bárbaros, igualzinho àqueles que vemos em Coração Valente, de arremesso de rochas? Não é apedrejamento, mas está próximo disso.

Duvidou?! Dá uma conferida no link:
http://tribeofmar.org/highland-games/

Parece que este blog pretensioso já era cultuado pelos barbudos nervosos, ruivos, brutamontes e bebedores de uísque que vestem saia da Escócia. Isso tudo antes da internet existir!
Eu brindo a isto
"Aye, Mates!"

Bebida poderia ser um tema apropriado para várias postagens aqui, mas deixo isso para o blog do Rodrigo - Bebendo e Aprendendo.
Para finalizar, algúem por favor me responda o que diabos é isto:

Protocolo 2012

Estive pensando sobre os tempos atuais, e acho que não preciso repetir a lenga-lenga de 2012, preciso?

Em 2012, segundo o calendário Maia, o mundo se repartirá como bolo de aniversário de criança, e não sobrará pedra sobre pedra. (Pra valer a alusão que fiz, melhor dizer glacê com cereja sobre glacê com cereja).

2012 é o ano do fim do mundo. O dia em que Deus, se é que ele existe, vai abrir o céu e dizer "PERDEU, PREIBÓI". Não sei se os Maias podiam prever tudo, mas se eles falavam de como hoje em dia não tem nada de novo, bom então talvez o deus deles tivesse motivo mesmo pra terminar logo com tudo.

Sejamos sinceros, o mundo se tornou um lugar sem graça. A Rede Globo não faz mais novelas como Pedra sobre Pedra, Hollywood não produz mais filmes divertidos como Os Goonies e Conta Comigo, Kiefer Sutherland não é mais o vampirão bad-ass motherfucker de Lost Boys e por aí vai. E por falar nessas obras de arte, aqui vai a pá de cal pra denegrir a boa imagem que temos de algumas dessas pérolas do passado: Os Goonies vai virar desenho animado. O Deep Purple com o David Coverdale pode voltar à ativa (terceira formação da banda). A Disco Music mudou de nome, mas está viva.
Não vamos nos enganar, gente! Os emos são os novos góticos, da mesma forma como a gripe suína é a nova Peste Negra.
O Papa é o Senador Palpatine.
Até mesmo o inesperado acontece: O Queen e o The Doors voltam do túmulo sem os vocalistas originais!

É amiguinhos, é uma era de repeteco! Hoje em dia Pião é Bei-Blade.

A sentença é uma só - Estamos vivendo uma época de profunda falta de criatividade!
Parece que seja-lá-quem-controla-tudo-isso se encheu dessa versão do Universo e está procurando uma versão 2.0, mais atualizada, com design inteligente e auto-sustentável.

Os sinais do fim estão aí, basta abrir os olhos e levantar as orelhas pra perceber que tudo o que é feito hoje em dia tem um eco de uma outra época. De agora em diante instituo então o Protocolo 2012: Seja criativo! Faça tudo diferente, ou dê um beijo no capeta e recoste na cadeira pra apreciar o fim de tudo.

Adivinha qual opção eu to escolhendo.

Ê saudade da minha infância querida!

THROW STONE TELEVISION

Depois de ter sido desafiado por amigos (leitores deste blog) a apedrejar não apenas o que é por si só ridículo, resolvi criar um espaço dedicado exclusivamente para isso.
Como apedrejar HQ's e o Batman, por exemplo?
Eis surge então surge, tchatcharam...

A Throw Stone Television.
Nesta edição especial de inauguração apresentamos dois filmes: Batman e Superman e Wolverine: O Brazuca

Confiram:

e

Francamente... Eu não precisava MESMO fazer isso, né?

P.S.: Créditos ao design do logo Throw Stone Television - Adam Kronus

O Zen e a arte de Farofar

Farofa: Espécie de prato brasileiro feito à base de farinha de mandioca escaldada na gordura. Bazófia, pretensão, jactância.

Aprendi em pouco tempo que uma volta à etimologia das palavras não só enriquece o tema que queremos discutir, como põe um ponto final em outras discussões que podem surgir dela sem nada acrescentar.

Exemplo disto é o uso frequente da palavra "Trem" pelos Mineiros, significando "Coisa". Uma breve conferida no pai dos burros confirma que Trem, além de veículo de vagões, também tem esse significado. Trem doido, sô!
Mas e a farofa? Calma, eu chego lá...

Em Minas Gerais, ou em todo o território Tupiniquim a Farofa é uma constante. Combina com pimenta, com feijão... E é de fácil preparo.

Mas de onde diabos surgiu os termos Metal Farofa, farofeiro, farofada e etc?
Será que é um estilo musical escaldado em banha, e o outro um grupo seleto de suburbanos que cultivam mandioca?

Bem, eu gosto de me considerar um cientista do besteirol, então vou demonstrando exemplos de cada um para chegarmos à conclusão.

Metal Farofa:

REO Speedwagon, Poison, Ratt, Cinderella, Whitesnake, Mötley Crue, Bon Jovi, Asia... Os exemplos são os mais variados (e porpurinados) que se possa imaginar! O que eles tem em comum? O GLAM!
Nunca achei a farofa diária, junto com arroz e feijão, uma coisa exatamente Glamourosa, mas aqui a farofa toma seu significado pouco conhecido - Jactância, exagero, excesso.

Amigo meu e xará, Pedrinho C., nasceu nesta época abençoada pela falta de senso crítico e pelo abuso do neon e dos paetês, e ele é até hoje (ai jesus...) um defensor do Hair Power. A melação de cueca da década de oitenta vai além... Podemos ver que estes grupos de Metal do Exagero gostam de levar as coisas às últimas consequências, ameaçando a organização do estado democrático e os bons costumes (Há!) ao vestirem-se feito mulher, serem excessivamente garanhões, e cheirarem jactâncias de cocaína.

Brincadeiras à parte, esse estilo musical liderado por Brett Michaels se aproxima do alimento farelento brasuca por ser exagerado, excessivo, ridiculamente abusivo.

Farofeiros:

E os Farofeiros, doutor? Bom, estes são um verdadeiro mistério! Acho que dizer que são representantes da Bazófia (seja lá o que for isso) e da pretensão é o chute mais próximo do correto.

Quem nunca viu aquele grupo familiar distintamente uniformizado de camisa floral, chinelão, chapéu de pescador, um quilo de protetor solar e potes de comidas à base de ovo de codorna e maionese, sentado na praia, achando que está abafando?
Pura pretensão! Pura falta de senso!

Então, pra concluir essa discussão, digo o seguinte: Estamos diante da falta de critério quando chamamos algo de farofa, farofeiro, farofada ou enfarofado. Seja melando a cueca dos rapazes e a calcinha das meninas na década de oitenta, seja comendo pastel de queijo na praia e bebendo Bavária, seja aproveitando uma tarde quente de quinta feira degustando uma farinha de mandioca escaldada na gordura.

E nas palavras de Sepultura e Carlinhos Brown, em Rathamahatta...

"Farofa, Mocada Fubanga, PORRA!"

P.S.: Segue um link de Metal Farofa, com torresmo, Bavária, purpurina, paetês e muito sintetizador:
http://www.youtube.com/watch?v=nANoJ__BMmU&feature=related